Bom, talvez no fundo todo mundo sabe.
Porque até o mais tolo, sabe que não sabe.
Ou o mais esperto.
Bom, ninguém mesmo sabe
se o que sabe é o certo.
vai saber ?
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
É possível ?
Sei lá, eu estava pensando : o que é possível, o que não é, e o que no meio disso tudo é o impossível ? Porque quando dizem que alguma coisa não é possível, a gente sempre vai atrás, tenta dar um jeito, sei lá, ! mas se anima ... ! se fizermos a mesma pergunta para uma outra pessoa, ela pode dizer : isso é impossível. e aí a gente desiste de tudo, assim, do nada ! blé. hoje eu acordei mal-humorada. ¬¬
sábado, 19 de julho de 2008
essa história de infinito me incomoda;
Não saber o fim das coisas,
Não saber o fim dos tempos,
Não saber o fim dos dias,
Não saber o fim dos ventos.
Não saber se hoje é ontem,
Não saber quando é amanhã,
Não saber se vou estar lá,
ou se vou estar aqui.
Não saber o que é agora,
Não saber o que já foi,
Não saber quando é tempo,
Não saber se há lugar.
Não saber.
Sei, sabes, soube.
E no fim eu não sei de nada.
Não saber o fim dos tempos,
Não saber o fim dos dias,
Não saber o fim dos ventos.
Não saber se hoje é ontem,
Não saber quando é amanhã,
Não saber se vou estar lá,
ou se vou estar aqui.
Não saber o que é agora,
Não saber o que já foi,
Não saber quando é tempo,
Não saber se há lugar.
Não saber.
Sei, sabes, soube.
E no fim eu não sei de nada.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
O tipo de notícia que eu queria ouvir aqui.!
sábado, 31 de maio de 2008
Cheguei à terrível conclusão de que o nada não existe, simplesmente. É meio confuso, mas pare pra pensar: o nada costuma ser algum lugar, mas nesse caso ele não pode ser o nada, porqu ele vai ser um lugar.
Quando pergutamos se tem alguma coisa em determinado lugar, as pessoas [me incluindo nesse meio] tem o hábito de responder: não tem nada aqui não! Mas sempre tem, mesmo sendo coisas difíceis de ver, sempre vai ter alguma coisa.
Concluí então, que nesse último caso, o nada é como se fosse o tudo, porque antes de dizer que tem nada, dizemos que não tem. Seria então o nada o sinônimo do tudo? Essas coisas me incomodam...
Quando pergutamos se tem alguma coisa em determinado lugar, as pessoas [me incluindo nesse meio] tem o hábito de responder: não tem nada aqui não! Mas sempre tem, mesmo sendo coisas difíceis de ver, sempre vai ter alguma coisa.
Concluí então, que nesse último caso, o nada é como se fosse o tudo, porque antes de dizer que tem nada, dizemos que não tem. Seria então o nada o sinônimo do tudo? Essas coisas me incomodam...
segunda-feira, 26 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
olhei até ficar cansado de ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
FLORES
FLORES
As flores de plástico não morrem
OS TITÃS - Flores
terça-feira, 13 de maio de 2008
Morava perto da Vila Militar, e no alto dos seus três anos ficava grudado na janela do quarto observando os soldados marchando alinhados. Ficava só olhando. Olhando, olhando e sonhando.
No natal, ganhou uma caixinha com um monte de soldadinhos, e agora, todo dia depois de assistir a marcha, tarefa já obrigatória e automática, ele ia marchar com seus solddinhos. Alinhava-os em fila e logo tirava todos do lugar, só pra depois ter o gostinho de colocar todos, um por um, na ordem que queria.
Cresceu assim, marchando: ora pela janela, ora sentado no chão do quarto com montes de soldadinhos que ele agora ganhava todos os anos.
Aos sete anos já inventara apelidos e nomes de guerra para todos os soldados. Fossem eles reais, os que ele via sempre pela janela, fossem eles os de plástico. Não interessava. Todo soldado tem que ter nome de guerra, senão não é soldado.
Mas o tempo passou, e o menino, já havia se acostumado a muito tempo com sua marcha diária. Mas ele se mudou. Mas não se mudou pra longe. Ele morava agora há duas quadras de distância do prédio antigo. Agora não tinha mais a vista para o campo onde os soldados marchavam. O garoto ficou deprimido. Passava horas marchando com seus soldadinhos, mas se sentia só por não ter os soldados de sempre marchando do lado de fora da janela. Eles já haviam se tornado seus amigos, mesmo sem se conhecerem. E ele já nomeara cada um de lá.
O tempo passou, e ele acabou se acostumando. Um dia, quando voltava sozinho do colégio, agora com seus 11 anos recém-feitos, passou novamente pela frente do colégio militar, do qual ele nunca esquecera. Quando estava passando pela porta, viu um dos oficiais sair. Ele olhou admirado. Nunca imaginara como seria encontrar-se com um soldado, assim, frente a frente. O soldado não deu muito bola pra ele. Mas ele havia ganhado o dia.
No natal, ganhou uma caixinha com um monte de soldadinhos, e agora, todo dia depois de assistir a marcha, tarefa já obrigatória e automática, ele ia marchar com seus solddinhos. Alinhava-os em fila e logo tirava todos do lugar, só pra depois ter o gostinho de colocar todos, um por um, na ordem que queria.
Cresceu assim, marchando: ora pela janela, ora sentado no chão do quarto com montes de soldadinhos que ele agora ganhava todos os anos.
Aos sete anos já inventara apelidos e nomes de guerra para todos os soldados. Fossem eles reais, os que ele via sempre pela janela, fossem eles os de plástico. Não interessava. Todo soldado tem que ter nome de guerra, senão não é soldado.
Mas o tempo passou, e o menino, já havia se acostumado a muito tempo com sua marcha diária. Mas ele se mudou. Mas não se mudou pra longe. Ele morava agora há duas quadras de distância do prédio antigo. Agora não tinha mais a vista para o campo onde os soldados marchavam. O garoto ficou deprimido. Passava horas marchando com seus soldadinhos, mas se sentia só por não ter os soldados de sempre marchando do lado de fora da janela. Eles já haviam se tornado seus amigos, mesmo sem se conhecerem. E ele já nomeara cada um de lá.
O tempo passou, e ele acabou se acostumando. Um dia, quando voltava sozinho do colégio, agora com seus 11 anos recém-feitos, passou novamente pela frente do colégio militar, do qual ele nunca esquecera. Quando estava passando pela porta, viu um dos oficiais sair. Ele olhou admirado. Nunca imaginara como seria encontrar-se com um soldado, assim, frente a frente. O soldado não deu muito bola pra ele. Mas ele havia ganhado o dia.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
O Círculo - Depois de ver
Era a casa
Era luz
Eram pais e irmãos
Mas era só um lado do mundo
Era só esse que eu via
Era deus
Era igreja
Era culpa
Era dor
Mas era só um lado do mundo
O outro eu desconhecia
Era a ordem era prova
Era o estudo e o uniforme
E o futuro
E o futuro... ...
Mas era tudo incompleto
E eu faço parte do mundo
Eu só cheguei a mim mesmo
Depois de ver
Era luz
Eram pais e irmãos
Mas era só um lado do mundo
Era só esse que eu via
Era deus
Era igreja
Era culpa
Era dor
Mas era só um lado do mundo
O outro eu desconhecia
Era a ordem era prova
Era o estudo e o uniforme
E o futuro
E o futuro... ...
Mas era tudo incompleto
E eu faço parte do mundo
Eu só cheguei a mim mesmo
Depois de ver
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Não sei bem se aquilo era sol ou chuva
Nem sei se eu já comi saltenha
muito menos sei se é bom mastigar caroço de uva
Já vi muitas flores
Mas até hoje não sei qual é a papoula e qual é
o nome daquela que tem a petala toda violeta
Nunca vi o tal do Che Guevara muito
menos saí daqui
Faço somente isso:
vivo contente na ignorância
sabendo a cada dia um pouco do nada.
De que vai adiantar saber tudo,
se quando morrer vou esquecer?
ou será que não?
E se minha chance se frustrar?
Bah... É melhor nem pensar nisso.
Nem sei se eu já comi saltenha
muito menos sei se é bom mastigar caroço de uva
Já vi muitas flores
Mas até hoje não sei qual é a papoula e qual é
o nome daquela que tem a petala toda violeta
Nunca vi o tal do Che Guevara muito
menos saí daqui
Faço somente isso:
vivo contente na ignorância
sabendo a cada dia um pouco do nada.
De que vai adiantar saber tudo,
se quando morrer vou esquecer?
ou será que não?
E se minha chance se frustrar?
Bah... É melhor nem pensar nisso.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
e o que será a onda?
talvez o farelo do biscoito, aquele que quebra e sempre se esfarela, deixando um gostinho bom na boca;
Borracha
escrevo, apago, escrevo, apago, escrevo, apago, escrevo, apago tudo de novo.
Ainda bem que a tecla do computador não termina tão fácil quanto uma borracha...
Ainda bem que a tecla do computador não termina tão fácil quanto uma borracha...
quarta-feira, 23 de abril de 2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Sono
Palavras ecoam, lá longe. Ouço aguém me chamando. Alguém está me gritando. Ou serão palavras delicadas? Acordei. É. Pelo visto andei dormindo muito.
terça-feira, 15 de abril de 2008
O Teatro Mágico e o Círculo
Vai ter show do Círculo, com Teatro Mágico, e eu, por causa da idade, não vou. Ainda falsifico minha carteira de identidade... Pra quem tem IDADE, e pode ir, ou só quer conhecer as bandas, alguns links de onde encontrar as músicas pra ouvir, ou baixar, ou virar fã, como preferir...
O TEATRO MÁGICO
É só acessar e você pode ouvir ou baixar 32 músicas da banda...
O CÍRCULO
"Eu só cheguei a mim mesmo, depois de ver..."
Ouça aqui: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/o-circulo/
É só acessar também e ouvir ou baixar qualquer uma das 14 músicas...
Bom som!
eu ainda aprendo a falar francês
o inglês enfim me foi realmente útil... passeando pela exposição de daniel senise no mam (vale conferir, está muito boa) vi um grupo de turistas conversando animadamente em alguma língua que eu não consegui identificar de início. Descobri que era francês e fiquei prestando atenção, tentando entender, embora não tenha conseguido distinguir uma palavra... fiquei encantada, sorrindo e sorrindo sem nem saber direito por que... somente sorrindo, encantada. algum tempo depois, saiu do meio do grupo uma velhinha com uma cara muito simpática e me perguntou com um sorriso muito simpático: 'tu parole française ?' repondi que non,non, e ela me perguntou novamente: 'do you speak english?' respondi que so,so, ela sorriu e perguntou: 'do you like these?' apontando para os quadros; respondi que sim, ou mehor, que yes, they're so beautiful! ela sorriu mais uma vez e se afastou, eu também, contente, por ter ganhado meu dia.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
fimdemundo,
está ali na minha frente,
vejo gente, carros, ruas;
vejo o céu , vejo o sol, vejo a lua;
e vejo o mar.
azul, de um azul infinito.
de um azul misturado com cor de luar.
misturado com cor de tempo, cor de ontem e cor de amanhã.
cor do dia que vai nascer.
lá longe o mar.
que se une com o céu e faz um só.
e o mundo termina ali.
e lá longe, vejo, assim, aos poucos.
de repente uma onda, uma estrela.
de repente o mundo nasce.
de repente, assim, devagarzinho.
de repente, assim.
e o mundo vai nascendo.
vejo gente, carros, ruas;
vejo o céu , vejo o sol, vejo a lua;
e vejo o mar.
azul, de um azul infinito.
de um azul misturado com cor de luar.
misturado com cor de tempo, cor de ontem e cor de amanhã.
cor do dia que vai nascer.
lá longe o mar.
que se une com o céu e faz um só.
e o mundo termina ali.
e lá longe, vejo, assim, aos poucos.
de repente uma onda, uma estrela.
de repente o mundo nasce.
de repente, assim, devagarzinho.
de repente, assim.
e o mundo vai nascendo.
sábado, 5 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
Edith Piaf - Non, Je Ne Regrette Rien
http://www.youtube.com/watch?v=CqTLqRFKjAU&feature=related
Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.Ni le bien, qu'on m'a fait,Ni le mal, tout ça m'est bien égal! Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.C'est payé, balayé, oublié,Je me fous du passé. Avec me souvenirs,J'ai allumé le feu,Mes chagrins, mes plaisirs,Je n'ai plus besoin d'eux. Balayés les amours,Avec leurs trémolos,Balayés pour toujours,Je repars à zéro. Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.Ni le bien, qu'on m'a fait,Ni le mal, tout ça m'est bien égal! Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.Car ma vie, car mes joies,Aujourd'hui, ça commence avec toi!
Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.Ni le bien, qu'on m'a fait,Ni le mal, tout ça m'est bien égal! Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.C'est payé, balayé, oublié,Je me fous du passé. Avec me souvenirs,J'ai allumé le feu,Mes chagrins, mes plaisirs,Je n'ai plus besoin d'eux. Balayés les amours,Avec leurs trémolos,Balayés pour toujours,Je repars à zéro. Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.Ni le bien, qu'on m'a fait,Ni le mal, tout ça m'est bien égal! Non! Rien de rien,Non! Je ne regrette rien.Car ma vie, car mes joies,Aujourd'hui, ça commence avec toi!
domingo, 30 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
Descobrindo medos
Descobri que morro de medo de médico.
Anteontem caí, bati o joelho. Nunca tinha tomado ponto, e foram sete de uma vez. Mas isso não incomoda, a gente não sente nada. Tava lá na sala do posto de saúde de Saubara, a enfermeira (elas sim, são gente boa!) limpou o ferimento, tal. Entrou o médico, todo suado, porque não tinha ventilador lá. Fiquei com medo do sujeito. Mas ele era legal. Só tava agoniado, porque tinha muita gente lá, acho que ele tava meio sobrecarregado no dia. Mas ele era gente boa. Mas que eu fiquei com medo fiquei; aquele cara, com o rosto meio contorcido, meio estranho, de calor ou sei lá o que. Imagine! Ele ia me costurar! Mas no fim foi tudo bem. Hoje fui na clínica aqui em Salvador, fazer o curativo. O médico todo sério. Nem bom dia deu. Tinha a mão meio pesada, fiquei com muito medo dele mexer no ferimento. Mas não fez nada. Muito mal educado. Todo grosso com a auxiliar, que foi super-simpática comigo. Na volta, o taxista, muito educado, veio o percurso todo conversando comigo e com minha mãe, contando de quando ele tomou ponto, no joelho também. Super-educado. Ele sim. Bem que ele poderia ser médico.
Anteontem caí, bati o joelho. Nunca tinha tomado ponto, e foram sete de uma vez. Mas isso não incomoda, a gente não sente nada. Tava lá na sala do posto de saúde de Saubara, a enfermeira (elas sim, são gente boa!) limpou o ferimento, tal. Entrou o médico, todo suado, porque não tinha ventilador lá. Fiquei com medo do sujeito. Mas ele era legal. Só tava agoniado, porque tinha muita gente lá, acho que ele tava meio sobrecarregado no dia. Mas ele era gente boa. Mas que eu fiquei com medo fiquei; aquele cara, com o rosto meio contorcido, meio estranho, de calor ou sei lá o que. Imagine! Ele ia me costurar! Mas no fim foi tudo bem. Hoje fui na clínica aqui em Salvador, fazer o curativo. O médico todo sério. Nem bom dia deu. Tinha a mão meio pesada, fiquei com muito medo dele mexer no ferimento. Mas não fez nada. Muito mal educado. Todo grosso com a auxiliar, que foi super-simpática comigo. Na volta, o taxista, muito educado, veio o percurso todo conversando comigo e com minha mãe, contando de quando ele tomou ponto, no joelho também. Super-educado. Ele sim. Bem que ele poderia ser médico.
segunda-feira, 24 de março de 2008
terça-feira, 18 de março de 2008
Saudade:
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;
Saudade. Sempre fiquei pensando no significado dessa palavra, que não existe em inglês, nem em espanhol, nem em francês, e que não sei se existe em algum outro idioma. Só sei que foi isso que eu senti, quando, apressada, passei pela frente do Crear e ouvi Kátia gritando: 'corre, Deco!'. Parei de andar e comecei a sorrir, veio então uma vontade enorme de chorar. Ou de correr e bater na porta , entrar, e passar uma tarde inteira lá, uma tarde não, uma semana! Fiquei lembrando de quando eu tinha a idade de André, e brincava de roda, de me fantasiar; e de quando eu mesma inventava minhas brincadeiras... E de todos os meu colegas que cresceram comigo.
E eu descobri que não quero crescer.
Quero diminuir. Odeio ter tanta responsabilidade, ter tanta coisa pra lembrar. Odeio ter que passar horas estudando, e odeio principalmente ter crescido. Porque agora eu entendi. Achei a resposta pra uma pergunta que eu sempre me fiz, e fiz a uma colega minha. E que sempre chegamos a mesma conclusão.
Desde pequena sempre me perguntei por que os adultos não brincam. Por que eles são tão sérios, tão parados. E eu sempre cheguei a mesma conclusão: eles não gostavam de brincar, e não sabiam o que estavam perdendo; e sempre combinava com Paulinha que nós nunca íamos ser assim, sérias e sem-graça. Que íamos brincar, sempre,sempre,sempre.
Mas agora eu sou uma criança, ainda, mas sou como um adulto. Sem-graça, que esqueceu a delícia que é passar horas e horas brincando. Horas e horas imaginando, criando, sentindo. E vivendo uma coisa que nunca mais ia conseguir viver de novo. Porque lembro que mesmo que nós tentássemos, nunca conseguimos fazer uma brincadeira igual a outra, todas sempre foram únicas. E todas sempre foram as melhores. E nunca houve uma melhor que a outra, sempre,sempre,sempre; ou devo dizer nunca, nunca, nunca! Todas maravilhosas e incríveis. E agora eu descobri o que significa infância, e o que significa crescer. Eu cresci.
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;
Saudade. Sempre fiquei pensando no significado dessa palavra, que não existe em inglês, nem em espanhol, nem em francês, e que não sei se existe em algum outro idioma. Só sei que foi isso que eu senti, quando, apressada, passei pela frente do Crear e ouvi Kátia gritando: 'corre, Deco!'. Parei de andar e comecei a sorrir, veio então uma vontade enorme de chorar. Ou de correr e bater na porta , entrar, e passar uma tarde inteira lá, uma tarde não, uma semana! Fiquei lembrando de quando eu tinha a idade de André, e brincava de roda, de me fantasiar; e de quando eu mesma inventava minhas brincadeiras... E de todos os meu colegas que cresceram comigo.
E eu descobri que não quero crescer.
Quero diminuir. Odeio ter tanta responsabilidade, ter tanta coisa pra lembrar. Odeio ter que passar horas estudando, e odeio principalmente ter crescido. Porque agora eu entendi. Achei a resposta pra uma pergunta que eu sempre me fiz, e fiz a uma colega minha. E que sempre chegamos a mesma conclusão.
Desde pequena sempre me perguntei por que os adultos não brincam. Por que eles são tão sérios, tão parados. E eu sempre cheguei a mesma conclusão: eles não gostavam de brincar, e não sabiam o que estavam perdendo; e sempre combinava com Paulinha que nós nunca íamos ser assim, sérias e sem-graça. Que íamos brincar, sempre,sempre,sempre.
Mas agora eu sou uma criança, ainda, mas sou como um adulto. Sem-graça, que esqueceu a delícia que é passar horas e horas brincando. Horas e horas imaginando, criando, sentindo. E vivendo uma coisa que nunca mais ia conseguir viver de novo. Porque lembro que mesmo que nós tentássemos, nunca conseguimos fazer uma brincadeira igual a outra, todas sempre foram únicas. E todas sempre foram as melhores. E nunca houve uma melhor que a outra, sempre,sempre,sempre; ou devo dizer nunca, nunca, nunca! Todas maravilhosas e incríveis. E agora eu descobri o que significa infância, e o que significa crescer. Eu cresci.
quinta-feira, 13 de março de 2008
E eu achando que morto não ressucitava...
Uma tarde normal como todas as outras. De repente toca o telefone, atendi. A voz do outro lado é apressada, agoniada. O cara me perguntou se eu era a esposa de Marcus. Não. Quem é então? A filha dele, quer deixar recado? Quero sim! Diga a ele que eu estou precisando urgente dos documentos de um carro que eu comprei no nome dele. Carro?? Oo. Um... Escort Hobbie? (falei com aquela voz, meio, 'você tem certeza?') Isso...Um escort... é que eu comprei o carro no nome dele e o carro continua no nome dele e eu não posso andar com o carro. Tá bom... Vou falar com ele... Qual seu número? O cara falou o número. Anotei na mão (como sempre) e liguei pro meu pai meio atordoada.
E eu achando que morto (no caso um carro que foi VENDIDO no início de 2004) não ressucitava mais...
E eu achando que morto (no caso um carro que foi VENDIDO no início de 2004) não ressucitava mais...
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