sábado, 19 de julho de 2008

essa história de infinito me incomoda;

Não saber o fim das coisas,
Não saber o fim dos tempos,
Não saber o fim dos dias,
Não saber o fim dos ventos.

Não saber se hoje é ontem,
Não saber quando é amanhã,
Não saber se vou estar lá,
ou se vou estar aqui.

Não saber o que é agora,
Não saber o que já foi,
Não saber quando é tempo,
Não saber se há lugar.

Não saber.

Sei, sabes, soube.

E no fim eu não sei de nada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu adoro o que você escreve!